Feliz ano novo para nós, caros leitores!!
O ano começou sem muitas novidades quentes nas telas, mas à medida que as premiações vão ocorrendo em Hollywood (já tivemos prêmios nos Globos de Ouro, Sindicato dos Diretores e Sindicato Nacional de Críticos), e com o festival de Sundance antecipado (terminou no último domingo), as expectativas para um novo cenário no cinema em 2014 começaram a crescer.
Há dez dias escrevi um texto para o jornal Tribuna do Norte, daqui de Natal, fazendo um balanço dos indicados aos Oscars (anunciados no dia 16). Reproduzo minha análise aqui, logo abaixo, e acrescento: este é o ano de se prestar atenção ao ressurgimento dos “independentes”. Ótimos filmes feitos longe dos grandes estúdios estão concorrendo nas premiações, sem falar no fortalecimento da produção até recentemente pouco conhecida aqui de outros países, como o Chile, Bélgica, Japão e até a África do Sul, prestes a inaugurar um grande complexo de estúdios na Cidade do Cabo.
Estou super na esperança de que cheguem às nossas salas obras interessantes como Dallas Buyers Club, Nebraska, The Grand Master e Inside Llewyn Davis. Por enquanto, fiquemos no aguardo para os Oscars e o Festival de Berlim, logo mais em fevereiro.
Até lá!
Indicações (e ausências) ao Oscar 2014
Publicado em 19/janeiro/2014, na Tribuna do Norte
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood anunciou, na última quinta-feira (16), os indicados aos prêmios Oscar em sua 86a. edição. Ainda no fervor da torcida pelos Globos de Ouro – entregues há uma semana – o anúncio em Los Angeles saiu ganhando em publicidade e conquistou pontos junto à audiência que torce o nariz para a indústria. Dos nove indicados à estatueta de melhor filme, quatro são de diretores ditos “independentes”.
O drama sci-fi Gravidade, do mexicano Alfonso Cuarón, e Trapaça, de David O. Russell, são os campeões em indicações – dez cada um. 12 Anos de Escravidão, vencedor do prêmio de melhor drama no Globo de Ouro, ficou com nove indicações. Curiosamente, este último, franco favorito na premiação do último domingo, acabou ficando com apenas um prêmio. Se a bússola pender para o mesmo lado, em 2 de março, os Oscars serão distribuídos de forma balanceada entre a pequena amostra de filmes americanos lançados no ano passado e que foram escolhidos para o páreo.
Entre os indicados nas categorias de atuação, Meryl Streep e Judy Dench, duas damas oscarizadas. Ausências sentidas: Emma Thompson, por Walt nos Bastidores de Mary Poppins, Tom Hanks e Paul Greengrass, protagonista e diretor de Capitão Phillips. Sentidas, aliás, são as ausências desses filmes nos cinemas de Natal. Esta semana entrou em cartaz O Lobo de Wall Street, de Martin Scorsese (indicado a melhor diretor), e já passaram por aqui Gravidade, Álbum de Família e Blue Jasmine. E, é claro, faltou o nosso O Som ao Redor na lista dos candidatos a melhor filme estrangeiro.
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